DIA MUNDIAL DA ÁRVORE marcou ontem a plantação da árvore número cinco mil do projeto ‘25 mil árvores até 2025’
que mais que reflorestar o concelho quer ajudar a ‘plantar’ uma consciência ambiental nos famalicenses.

 Foi a várias mãos que ontem foi plantada, no Parque de Sinçães, na cidade de Vila Nova de Famalicão, a árvore número cinco mil do projeto ‘25 mil árvores até 2025’ com o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, a contar com a ajuda dos alunos da EB1 de Quintão, de Arnoso Santa Eulália.
Superadas as expectativas, já que o projeto arrancou em Setembro de 2016 e já foram plantadas cinco mil árvores em diferentes pontos do concelho, o presidente da Câmara salvaguarda que mais importante do que ter mais 25 mil árvores em 2025, “há necessidade de olharmos de uma forma diferente para a nossa floresta”.

 Paulo Cunha não esquece a tragédia do ano passado, decorrente dos incêndios florestais, mas realça: “é bom não esquecer que precisamos de oxigénio, de ar puro e de biodiversidade e, por isso, mais que consumir a floresta, precisamos de a alimentar”.
O edil famalicense ressalva que não basta ir buscar à floresta toda a sua riqueza, é preciso investir na floresta e isso passa, também, por plantar árvores.
Olhando para o trabalho já realizado no âmbito do projeto de plantar 25 mil árvores até 2025, Paulo Cunha lembra que não foi a Câmara Municipal, foi a Câmara Municipal, as escolas – a quem reconhece um papel relevante – as colectividades e as juntas de freguesia.
“Assim é mais fácil proteger o ambiente” assume o autarca que destaca o trabalho feito nas escolas, atribuindo-o, em parte,
à consciência ambiental da comunidade docente.
Além de consciencializar as crianças para a proteção do ambiente, o presidente da Câmara Municipal traça outro objectivo:
fazer das crianças mensageiros ‘ambientais’ junto das famílias – dos pais, dos irmãos, dos avós e dos tios – mas também dos vizinhos e da comunidade onde se inserem, sendo portadores da mensagem junto de outras faixas etárias.
Neste contexto, as crianças são fundamentais, não só porque estão em formação, mas também para que o ambiente seja “um tema de família” reforça Paulo Cunha.
A plantação de um carvalho alvarinho, ontem, no Parque Sinçães, foi mais uma de um conjunto de iniciativas ambientais que não se esgotam no Dia Mundial da Árvore, mas que “acontecem todo o amo” sublinha o edil famalicense, que exemplifica com o trabalho realizado no Parque da Devesa que classifica como “um laboratório ambiental”, não só pelas “suas boas práticas, mas pela forma como as tenta disseminar e como procura conquistar adeptos para a causa ambiental”. “Mais que sermos exemplares, queremos que o que fazemos seja replicado” aponta Paulo, dando como exemplo a ‘Hora do Planeta’ a que o município volta a associar-se.