Trabalhos 2019-20
Árvores da minha Escola
Escola Superior de Tecnologia do Barreiro do Instituto Politécnico de Setúbal (Barreiro)
h4"> Modalidade: A - Inventário/BI das Árvores da escola
Planta distribuição das árvores:
Fichas das espécies:
Documento com todas as fichas da escola:
Memória descritiva:
O campus da Escola Superior de Tecnologia do Barreiro (ESTB) do Instituto Politécnico de Setúbal foi construído numa zona florestada, onde predominam árvores autóctones e características da região, como é o caso do pinheiro-manso e do sobreiro. O Campus mantém, portanto, uma área interessante de floresta mediterrânica (na parte de trás do edifício). Esta área é pouco intervencionada e podem ser encontrados três estratos vegetais: um estrato herbáceo, composto por várias espécies de plantas espontâneas, um estrato arbustivo, onde se identificam espécies tais como Daphne gnidium (trovisco) e Ulex sp. (tojo) e um estrato arbóreo onde dominam duas espécies de grande porte, o sobreiro (Quercus suber) e o pinheiro-manso (Pinus pinea). Esta área serve de abrigo a várias espécies de aves, que ali nidificam e permanecem durante o ano.
As áreas laterais e dianteiras ao edifício são áreas com predomínio de espécies ornamentais, introduzidas (como é o caso da corticeira) ou autóctones (ulmeiro, oliveira, alecrim e rosmaninho). Estas espécies atraem insetos e mantém as suas comunidades, quer por lhes fornecerem alimentos, quer por lhes servirem de abrigo.
Esta mancha verde que circunda o edifício da ESTB é importante pelo seu valor paisagístico, ecológico e também por ser gerador de bem-estar. Estas áreas são utilizadas como áreas de estudo sobre biodiversidade vegetal.
Assim, no segundo semestre do ano letivo 2019/2020, foi feito o inventário das espécies de arbustos e árvores presentes no Campus da ESTB. Este inventário envolveu os estudantes do 1º ano do curso de Licenciatura em Biotecnologia, no âmbito unidade curricular de Biologia Geral. Os estudantes caracterizaram as espécies identificadas e elaboraram as fichas sob a supervisão das docentes.
Assim, pretendeu-se:
- Identificar e caracterizar as espécies (arbóreas e arbustivas).
- Reconhecer a importância da floresta no equilíbrio dos ecossistemas (incluindo o combate às alterações climáticas) e na identidade das comunidades.
- Construir uma base de dados e um levantamento georreferenciado de algumas árvores e arbustos.
As espécies estudadas foram caracterizadas através de saídas ao espaço exterior acompanhado de livros de campo, atividades laboratoriais para observação de material biológico recolhido, recolha de imagem das espécies e pesquisa de informação.