Trabalhos 2019-20
A Minha Árvore Nativa
Escola Superior Agrária do Politécnico de Coimbra (Coimbra)
Ilustração da Espécie:
Nome científico da Espécie:
Quercus robur
Nome comum da Espécie:
Carvalho- alvarinho
Memória Descritiva:
É uma árvore de grande porte, de folha caduca, pertencente à família Fagace
Foi no passado a árvore dominante nas florestas portuguesas do Minho, Douro Litoral e Beiras.
Habita matas de clima temperado que não apresentem seca estival prolongada.
Frequente até aos 1500m, pode chegar aos 2500m.
Prefere solos siliciosos e húmidos, embora resista à seca assim que está estabelecida.
Quando jovem precisa de luz .
Necessita de uma precipitação média anual superior a 600mm e no período estival de mais de 200mm e gosta de humidade ambiental. Tem uma grande resistência ao frio e às geadas tardias. É um indicador da humidade do solo. Não gosta de exposição marítima.
Constitui uma fonte de alimento para as larvas de muitas espécies de borboletas, podemos assiciar mais de 250 insetos a esta árvore.
As árvores mais velhas possuem uma casca espessa que as protege de fogos florestais e as árvores jovens, em caso de fogo ou corte, regeneram pela base.
Pode atingir os 45 m e uma longevidade superior a 150 anos.
Folhas: verdes, mais escuras na face superior, verde-claras em novas, simples, alternas, com 5-19cm, com forma oval e 4-8 pares de lobos arredondados; ambas as faces da folha sem pêlos; pecíolo muito curto (máximo 0,5 cm) e aurículas (orelhas) envolvendo o raminho.
Estrutura reprodutiva: flores de lobos lineares e ciliados; bolotas com um pedúnculo comprido (5-11cm);
Floração: abril, maio
Maturação dos frutos: setembro, outubro
Observações:
Existem muitos exemplares desta espécie na mata existente no campus da ESAC.