Trabalhos 2018-19

Árvores da minha Escola

Escola Básica e Secundária Padre António de Andrade (Oleiros)

Planta distribuição das árvores:

Fichas das espécies:

Documento com todas as fichas da escola:

Memória descritiva:
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS PADRE ANTÓNIO DE ANDRADE, OLEIROS
Escola Básica e Secundária Padre António de Andrade
As árvores da minha escola
Introdução
A Escola é, por excelência, o local onde o saber e o conhecimento são colocados à disposição de todos e o principal objetivo é a satisfação plena de um dos direitos básicos e fundamentais da espécie humana – a Educação.
A Escola permite-nos não só a aprendizagem, com as disciplinas do currículo, com as quais adquirimos conhecimento, mas, também nos proporciona uma série de instrumentos para enfrentarmos a vida e os seus obstáculos, como cidadãos conscientes e conscienciosos.
Foi com base nesta premissa que se lançou o desafio aos alunos mais velhos do Clube Eco-Escolas para participarem nesta atividade. Assim, durante grande parte do segundo período, estes elaboraram um mapa da escola sede, pesquisaram o mapa aéreo no Google Maps, tiraram fotografias a todas as árvores da escola e alguns arbustos maiores, identificando-os com números no mapa. Posteriormente e através de pesquisas na Internet da aplicação PlantNet, conseguiram ir descobrindo o nome comum e científico das árvores para fazerem a legenda do respetivo mapa. É de realçar a dificuldade acrescida deste trabalho, por duas razões: a primeira porque a escola comporta imensas árvores e a segunda porque durante os meses de inverno as árvores de folha caduca não apresentam muitos elementos para identificação, como as folhas, flores ou frutos. Um pequeno grupo pesquisou ainda sobre o concelho, sobre as origens da escola, do seu padroeiro e as origens das árvores por eles identificadas. Os alunos envolveram-se e estiveram muito motivados na realização deste trabalho e mesmo sendo alunos habituados a conviver com a floresta, tiveram a oportunidade de verificar a riqueza e diversidade de árvores e plantas existentes na sua escola.
Caracterização da escola
As origens do Agrupamento de Escolas Padre António de Andrade remontam ao ano de 1973, quando foi criada a Escola Preparatória de Oleiros. Após a revolução do 25 de abril de 1974 e até à atualidade, a escola tem adotado sucessivamente diferentes designações: Escola C+S de Oleiros, Escola EB 2,3/S Padre António de Andrade, Agrupamento de Escolas do Concelho de Oleiros (AECO) e, finalmente, Agrupamento de Escolas Padre António de Andrade (AEPAA), a partir do ano 2003.
O AEPAA deve o seu nome a um ilustre oleirense nascido nos finais do séc. XVI que, ao serviço da Companhia de Jesus, partiu para a Índia, movido por ideais de missionação e de propagação de fé cristã.
António de Andrade nasceu em Oleiros, em 1580. Aqui residiu até 1596, quando, com 15 anos, abandonou a casa dos seus pais para abraçar o noviciado em Coimbra, na Companhia de Jesus, tendo estudado durante um ano no Colégio de Coimbra (onde hoje está a Sé Nova) e na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (departamentos de Zoologia e Ciências da Terra). Foi o primeiro europeu a ultrapassar a cordilheira dos Himalaias com as suas neves perpétuas e os seus desertos frios, acima dos 5000 metros de altitude.
Caracterização do concelho
O concelho de Oleiros, que integra o Agrupamento, estende-se por uma extensa área de 469,7 km2, onde predominam o terreno acidentado e os vales profundos. Pertence à região Centro do país e à denominada Comunidade Intermunicipal do Pinhal Interior Sul (CIMPIS), juntamente com os restantes concelhos do distrito de Castelo Branco. Apresenta um povoamento disperso.
A interioridade ditou algum isolamento geográfico do concelho de Oleiros que apresenta também uma baixa densidade populacional e que continua a apresentar indícios claros de desertificação e despovoamento, em virtude do êxodo rural, da emigração, da falta de empregos e da baixíssima taxa de natalidade.
A população do concelho de Oleiros apresenta ainda um fraco grau de instrução, no entanto, nestes últimos anos, têm-se verificado progressos no que diz respeito à taxa de literacia e ao sucesso escolar dos alunos, graças à melhoria significativa das infraestruturas escolares e à estabilidade do corpo docente. O número de alunos matriculados tem baixado gradualmente ao longo dos últimos anos, facto que evidencia a diminuição da população jovem do concelho.
A maior riqueza do concelho, a floresta, encontra-se desordenada, logo subaproveitada. A reflorestação feita é claramente insuficiente, face à destruição provocada pelos sucessivos incêndios de grande dimensão.
A riqueza paisagística é inquestionável e proporcionadora de oportunidades turísticas.
A Coordenadora do programa Eco-Escolas
Anabela Dias
As árvores da nossa escola
Os blocos A, B e C, mencionados no mapa datam da década de 80, quando a antiga escola foi demolida para se construírem os edifícios novos. Assim a maior parte das árvores datam desta altura. Quanto ao Bloco D, foi construído em 2003. Algumas árvores que o rodeiam e as que estão por detrás do bloco B, são da década de 90. As mais recentes e algumas já da década de 2000 são as que estão junto ao campo de jogos, assinalado no mapa com 2. As árvores mais antigas e que possam ser anteriores à década de 80 são as que têm numeração entre 35 e 40.
Nas fotos que foram tiradas e na identificação que se efetuou, excluiram-se algumas árvores muito pequenas e alguns arbustos mais pequenos, pois a escola apresenta muita vegetação, como se pode ver pelas fotografias. É difícil saber a proveniência de todas as árvores, no entanto, grande parte destas vieram de um viveiro camarário que fica junto à escola. As que têm o nº1 foram trazidas pela anterior diretora; o castanheiro da índia que tem o nº 2 foi trazido por um antigo docente e ao longo dos anos houve funcionários que foram trazendo árvores para plantar na escola. Todos os anos, no dia da árvore são plantadas algumas e há uma que até tem o nome do nosso patrono, Padre António de Andrade.
Por ainda não terem folhas, flores nem frutos, não conseguimos saber o nome de algumas árvores.
Os alunos do Clube Eco-Escolas
Nota: Os mapas, a legenda com os nomes das árvores e algumas fotografias estiveram afixados no Placard Eco-Escolas para toda a comunidade escolar ter conhecimento do trabalho realizado pelos alunos.