Trabalhos 2017-18

Árvores da minha Escola

Escola Secundária do Castêlo da Maia (Maia)

Nome vulgar da espécie:
Amieiro

Nome científico da espécie:
Alnus glutinosa

Origem:
Grande parte da Europa, Ásia e noroeste de África.

Descreva uma curiosidade sobre a mesma:
A casca (ritidoma) desta árvore fornece, ainda hoje, uma substância que dá uma bela cor alaranjada própria para tinturaria a qual, quando combinada com determinadas substâncias ferrosas, dá uma cor negra que era muito usada em chapelaria. A casca é ainda considerada adstringente e febrífuga, tendo sido usada como substituto do quinino. Diz-se que as folhas frescas do amieiro são excelentes para a fadiga dos pés e que suor e dor desaparecem por vários dias, quando se dorme com os pés cobertos pelas folhas mais pegajosas.

Nome vulgar da espécie:
Árvore-de-quarenta-dinheiros

Nome científico da espécie:
Ginkgo biloba

Origem:
China, onde é considerada árvore sagrada.

Descreva uma curiosidade sobre a mesma:
É muitas vezes apelidada de “fóssil vivo”, porque é uma das plantas que permaneceram inalteradas ao longo do tempo geológico. Foi a primeira planta a brotar após a destruição provocada pela bomba atómica na cidade de Hiroshima, no Japão.

Nome vulgar da espécie:
Betula purpura

Nome científico da espécie:
Betula pendula purpurea

Origem:
Quase toda a Europa, oeste da Sibéria, este da Ásia e África (norte de Marrocos).

Descreva uma curiosidade sobre a mesma:
A madeira amarelada ou branco-arroxeada, é resistente e dura, é muito utilizada no fabrico de pipas, caixas e outros objetos. As folhas adultas, ricas em taninos, terão sido usadas para tingir a lã de amarelo. Do tronco, através de incisões, pode-se extrair um líquido açucarado, que quando fermentado origina a cerveja de vidoeiro.

Nome vulgar da espécie:
Bordo

Nome científico da espécie:
Acer pseudoplatanus

Origem:
Distribui-se pelo centro e Sul da Europa. Em Portugal é sobretudo encontrada no Norte, mas também em locais do Sul com clima mais fresco, como na Serra de Sintra.

Descreva uma curiosidade sobre a mesma:
A designação do género do bordo-pseudoplátano indica que era já uma árvore utilizada pelos romanos. (Acer), significa, numa das suas possíveis acepções, dura, tenaz, aludindo provavelmente à sua madeira. Segundo outros autores, esta designação tem origem na palavra celta ac, significando espinho ou ponta, por a sua madeira ter sido utilizada para o fabrico de lanças. Muitas pessoas fazem, na Primavera, uma incisão no tronco e ramos destas árvores, do qual brota um líquido considerado agradável de beber.

Nome vulgar da espécie:
Carvalho-alvarinho

Nome científico da espécie:
Quercus robur

Origem:
Europa

Descreva uma curiosidade sobre a mesma:
A sua bolota foi muito utilizada na alimentação antes do período das Descobertas, sendo que a população que não conhecia o trigo, comia um pão feito de farinha de bolota, para além das suas aplicações medicinais.

Nome vulgar da espécie:
Choupo negro

Nome científico da espécie:
Populus nigra

Origem:
Europa Oriental e Ásia Ocidental

Data em que foi plantada:
2015

Descreva uma curiosidade sobre a mesma:
Com as gemas que têm resinas, essências e heterósidos (populósido, salicósido e ácido salicílico) preparava-se, incorporadas com manteiga de suíno e outros componentes, um medicamento que servia para acalmar as dores das hemorróidas. Também se utilizava em infusão como sudorífico e diurético. A casca, os ramos e as folhas tingem de amarelo.

Nome vulgar da espécie:
Cipreste

Nome científico da espécie:
Cupressus sempervirens

Origem:
Europa e Ásia (montanhas semiáridas do Médio Oriente, Turquia, Cáucaso e Ilhas Gregas), tendo sido há muito difundida pela Bacia do Mediterrâneo, principalmente em Itália.

Descreva uma curiosidade sobre a mesma:
Árvore muito resistente à poda e, como tal, muito usada para fazer sebes, barreiras visuais e corta-ventos.
A sua madeira, muito fina e aromática, mesmo seca, é muito apreciada para mobiliário, artesanato, talha, fabrico de instrumentos musicais, etc. Desta madeira são construídos alguns sarcófagos egípcios e fenícios e, segundo a lenda, terá sido usada na construção da Arca de Noé e do Templo de Salomão.

Nome vulgar da espécie:
Freixo

Nome científico da espécie:
Fraxinus angustifolia

Origem:
Sul e Leste da Europa.

Descreva uma curiosidade sobre a mesma:
O Freixo mais famoso do país foi um exemplar existente em Trancoso (derrubado em 1941) que no final do século passado era indicado como o maior da Europa e, segundo uma lenda foi à sua sombra que D. Dinis e o seu séquito aguardou a chegada de D. Isabel de Aragão.
Na medicina popular as folhas e as sementes de freixo curam a gota e o reumatismo, enquanto que a casca combate a febre e auxilia a cicatrização de feridas.

Nome vulgar da espécie:
Nogueira-americana

Nome científico da espécie:
Juglans nigra

Origem:
Estados Unidos da América

Descreva uma curiosidade sobre a mesma:
A madeira é considerada de excelente qualidade. Emprega-se para a produção de móveis e folheados.

Nome vulgar da espécie:
Oliveira

Nome científico da espécie:
Olea europaea

Origem:
Ásia Menor em tempos muito remotos.

Descreva uma curiosidade sobre a mesma:
Árvore muito apreciada pela generosidade do principal produto que origina - o azeite.

Nome vulgar da espécie:
Pinheiro-manso

Nome científico da espécie:
Pinus pinea

Origem:
Originário do Mediterrâneo Oriental (Ásia Menor) e encontra-se por toda a Bacia Mediterrânea.

Descreva uma curiosidade sobre a mesma:
É uma árvore que vulgarmente atinge grande porte, havendo na Península de Setúbal árvores com mais de 5 metros de diâmetro de tronco a 1,30 metros do solo, e copas com mais de 25 metros.
As Naus que dobraram o Cabo da Boa Esperança tiveram na sua construção Pinheiros Mansos de Alcácer do Sal , tendo o próprio Bartolomeu Dias escolhido as árvores nesta região.

Nome vulgar da espécie:
Sobreiro

Nome científico da espécie:
Quercus suber

Origem:
Sul da Europa e Norte de África.

Descreva uma curiosidade sobre a mesma:
O sobreiro era chamado de suber pelos romanos, foi daí que veio a sua denominação científica em latim.
A cortiça proporciona ao sobreiro uma protecção contra o fogo, permitindo-lhe frequentemente sobreviver a incêndios que matam outras árvores.

Nome vulgar da espécie:
Tramazeira ou Sorveira

Nome científico da espécie:
Sorbus aucuparia

Origem:
Espécie amplamente estendida pela Europa e Ásia. Espontânea em Portugal, acima de 1000 m, nomeadamente nas serras do Gerês, Cabreira, Larouco, Montesinho, Roboredo e Estrela.

Descreva uma curiosidade sobre a mesma:
Esta planta é muito conhecida entre os caçadores, que usavam os seus frutos como ‘isco’ para atrair algumas espécies de aves. Por este motivo a espécie recebeu o nome aucuparia, que deriva do latim aucupor (caçar aves).

Nome vulgar da espécie:
Vidoeiro

Nome científico da espécie:
Betula celtiberica

Origem:
É originária da Península Ibérica, espontânea nas serras do nordeste transmontano, Montesinho e Serra da Estrela.

Data em que foi plantada:
2015

Descreva uma curiosidade sobre a mesma:
Da bétula extrai-se quase tudo. A sua madeira é quase branca, de grão fino, pouco dura e não muito durável. É usada para chapear e para produzir papel de escrita. Recentemente observou-se que o ácido betulínico, extraído da casca da bétula, pode ser eficaz contra certos tipos de cancro da pele (melanoma).


Mapa / planta do espaço exterior do recinto escolar com a localização das árvores e arbustos inventariados: