Medronheiro
Arbutus unedo L.

Família | Ericaceae

Características

Caducidade | folha persistente
Altura | até 10m, normalmente cerca de 5m
Longevidade | pode atingir 200 anos
Floração | outubro a fevereiro
Maturação dos frutos | outono do ano seguinte

Fotografias

Descrição da Árvore:

Copa | arbusto ou pequena árvore de copa ovalada.

Tronco | tronco avermelhado e escamoso; ramos muitas vezes avermelhados.

Folhas | simples, alternas de margem serrada e pecíolo curto, às vezes avermelhado; cor verde brilhante na face superior e mate na inferior.

Flores | de cor branca, esverdeadas ou rosadas dispostas em de forma terminal e pendente.

Frutos | comestíveis, geralmente até 2 ou 3cm de diâmetro, globosos e avermelhados quando maduros.

Habitat e ecologia | azinhais, sobreirais e bosques mistos. Também em solos rochosos. É indiferente ao pH. Habita dos 0 aos 800m ou até 1200m. Espécie de luz. Necessita de humidade, mas sem encharcar. Resiste bem às geadas e a temperaturas até -15ºC. Cresce bem em zonas costeiras e tolera a poluição industrial.

Utilização

As folhas e cascas contêm taninos úteis para curtir peles.
Em medicina popular era utilizado com diurético, como antisséptico das vias urinárias.
Os medronhos fermentados para obter aguardente (muito comum no Algarve) e vinagre.
Usado em confeitaria.
Árvore apreciada em jardinagem pelas suas flores e frutos vistosos.

Curiosidades

É uma planta pioneira que cresce facilmente em solos pobres e é resistente ao fogo.

As suas flores são uma boa fonte de néctar e pólen para abelhas e os frutos servem de alimento para as aves.

Sendo uma espécie tolerante ao sal é boa para criar barreiras em zonas costeiras.

A sua folhagem densa ao longo do ano torna-o um bom abrigo para insetos e pequenos animais durante o inverno.

O seu grande sistema radicular ajuda a estabilizar os solos.

Distribuição Geográfica

Distribuição geográfica natural:
Região mediterrânica, oeste da França e Irlanda.
Em Portugal encontra-se em quase todo o território, excetuando os locais mais frios do norte, assim como os muito secos no sul e ainda na Região Autónoma dos Açores.

Conteúdos: Patrícia Tiago | BioDiversity4All
Fotografias cedidas por: Sociedade Portuguesa de Botânica, Joaquim Rolhas e Wikimedia Commons.