Carvalho-negral
Quercus pyrenaica Willd.

Família | Fagaceae

Características

Caducidade | folha caduca
Altura | até 25m
Longevidade | entre 120 e 300 anos
Floração | abril e maio
Maturação dos frutos | outubro e novembro

 

Fotografias

Descrição da Árvore:

Copa | árvore de copa ampla

Tronco |  cinzento-escuro, baço, gretado em placas.

Folhas | simples, alternas, lobadas a partidas; de lobos arredondados no ápice. Com pelos densos e acamados, sobretudo na página inferior. Verde-escuro acinzentado, podendo apresentar tons violáceos ou rosa nas folhas mais jovens; pecíolo comprido (0,5 – 2 cm).

Flores | amentilhos pilosos

Frutos | bolota de 1,5 – 4,5 cm com a cúpula de escamas curtas, imbricadas e pilosas

Habitat e ecologia | dominante em matas de clima mediterrânico (com período de seca estival importante) relativamente chuvoso mas continental (isto é, com geadas importantes). Ocorre normalmente entre os 400 e os 1600m, mas também desde 0 a 2100m. Prefere solos siliciosos. Espécie de média luz, necessitando de uma precipitação média anual superior a 600mm e humidade ambiental. Temperatura ideal no inverno entre -5 e 7ºC e no verão entre 12 e 22ºC. Tem um importante papel protetor do solo e regulador dos ciclos hidrológicos. À semelhança de outros carvalhos, é uma importante fonte de alimento para muitas espécies animais, desde insetos a aves e mamíferos. Também proporciona habitat favorável ao aparecimento de plantas e cogumelos.

Utilização

Usada em tanoaria, marcenaria e carpintaria.
Usado na alimentação de animais domésticos.
Os seus bosques mais ou menos luminosos e com uma densidade variável são adequados para campismo.
Utilizada para lenha e carvão.
Utilizada para curtir peles.

Curiosidades

Dos troncos dos carvalhos aparecem umas pequenas excrescências – bugalhos, que parecem frutos, mas que são uma reação da planta à picada de um inseto, servindo o bugalho para ninho dos insetos.

 

Distribuição Geográfica

 

Distribuição geográfica natural:
Sudoeste da Europa e do norte de Marrocos.
Em Portugal, ocorre, sobretudo, nas terras frias do norte e centro continental, no norte alentejano e ainda nas Serras de Sintra, de Ossa e de Monfurado.

Conteúdos: Patrícia Tiago | BioDiversity4All
Fotografias cedidas por: Sociedade Portuguesa de Botânica, Joaquim Rolhas e Wikimedia Commons.