Eco- Trilhos Floresta
Este projeto, inspirado no conceito dos Trilhos da Ciência ou Trilhos do Ambiente, pretende motivar para o conhecimento do território próximo da escola incentivando à criação de trilhos que através da sugestão de experiências e atividades , deiam a conhecer características ambientais e de sustentabilidade desses mesmos percurso, como por exemplo o património natural ou cultural.
São objetivos desta atividade:
– incentivar o trabalho de campo e as vivências no espaço exterior
– sugerir uma metodologia para realização de um projeto que envolve a comunidade
– explorar as temáticas do ano floresta e mar
– desenvolver competências de investigação, trabalho colaborativo, pensamento critico e criativo, fotografia, orientação e reportagem
– utilizar as redes sociais e aplicações móveis de forma pedagógica
Trilhos da, com, ou pela Floresta
Aconselha-se a que na preparação do projeto sejam exploradas as vivências dos alunos e família e aplicadas as etapas do Design Thinking: Feel , Imagine, Create and Share.
Um Eco-trilho floresta deverá ter pelo menos uma “estação” numa área florestal ou arborizada.
Essa estação deve sugerir uma atividade que se relacione com o ecossitema como por exemplo identificação de espécies animais ou vegetais Identificação de árvores a partir dos seus elementos (fruto, folha, tronco,etc.), condições do solo, orientação da vertente (caso seja aplicável), etc.
Projeto trilhos passo-a-passo
O projeto deverá ser preparado em sala de aula através da exploração do google maps e da aplicação wikilock no computador
Depois de um debate e decisão sobre o local onde vai ser traçado o trilho é fundamental imaginar o que constará das diferentes estações ou postos.
Recomenda-se, se possível, uma ida exploratória ao local escolhido afim de identificar no terreno quais as paragens a introduzir no trilho e o tema de cada estação ou posto.
Seguidamente há que elaborar o conteúdo associado a cada estação: informação que vai ser colocada para o utilizador do trilho, proposta de atividade etc. Aconselha-se a realização de pesquisas, sobre os temas escolhidos
Em alternativa sugere-se a possibilidade de os postos poderem ser apresentados por minivideos que fornecem informação, introduzem ou desafiam à realização de atividades.
Note-se que o resultado final do trilho deve ser apresentado na aplicação wikilock pelo que o upload de documentos para cada posto deve ser adaptado aos condicionantes da aplicação. Ex: colocar um video através do upload de uma imagem de q-r code ou colocando o link na legenda de uma imagem.
Gravar o trilho no terreno
1ª Etapa – Aplicação “Wikiloc”
- Utilize um smartphone com máquina fotográfica e internet(dados) e GPS.
- Faça o dowload da aplicação “wikiloc”
- Registe-se
- Confirme o seu registo através do email recebido
- Carregue na etapa “gravar trilho”. Notas: Deve ter o GPS ligado durante o percurso: Pode colocar a gravação em pausa nas paragens se o desejar
- IMPORTANTE: Dê o seguinte nome ao trilho [ Eco-Escolas; Eco-Trilho (mar) (floresra); XXXXX [NOME DA ESCOLA].
Este aspeto é muito importante para que os trilhos se possam facilmente encontrar na aplicação.
2ª Etapa – Uso da aplicação – Criar um trilho
Ao longo do trilho deverão ser criados os postos, paragens ou estações assinalados com fotografias sobre
1- a paisagem – 2 fotos com orientações diferentes, integrando os vários elementos existentes, naturais e/ou humanos como a geologia, cobertura vegetal ou outras formas de ocupação do território, como o povoamento. Se mais do que uma aconselha-se diferentes orientações das fotografias (ex: este e oeste; norte e sul).
2- um detalhe que chamou a sua atenção nesse local: uma planta, um animal, uma pedra, solo, água, etc.. Pode também ser uma ameaça à sustentabilidade do local: erosão, resíduos, contaminação, objeto permanente ou testemunho de atividade humana, etc
3ª Etapa – Finalização do trilho – Divulgar um trilho
1- Em sala, utilize um computador com internet para ver e editar o trilho que gravou. Vá a https://pt.wikiloc.com/ e faça login com o utilizador que criou no smatphone
2- Depois de entrar procure no canto superior direito “Suas trilhas” e edite o seu trilho:
- Retifique o nome para o formato solicitado [ Eco-Escolas; Eco-Trilho (mar) (floresra); XXXXX [NOME DA ESCOLA].
- Escreva no espaço da descrição informação sobre o percurso, uma memória descritiva do trilho: pontos fracos, pontos fortes, oportunidades e ameaças; ou: o que gostou mais e o que gostou menos; ou: o que já sabia e o que descobriu de novo durante o percurso. Pode também deixar algumas sugestões ou conselhos para quem venha a realizar o trilho. Incluir aqui também a identificação do(s) autores e escola.
- Edite a legenda de cada uma das fotografias e coloque informação relevante relacionada com o que foi fotografado. Exemplo: história de um elemento fotografado; informação sobre a cobertura vegetal e biodiversidade; aspetos geológicos; ameaças detetadas, etc.. Na legenda pode colocar texto mas também colocar links para “saber mais”.
- Grave o trilho completo e partilhe.
Material necessário:
Para gravar o trilho no terreno: smatphone com máquina fotográfica e GPS, power bank (acosnselhável).
Posteriormente: computador
Como e quando enviar os trilhos
O trilho deve ter inscrita na aplicação toda a informação necessária para o compreender e realizar, incluindo os autores.
A escola deve inscrever-se até 28 de fevereiro na atividade na plataforma Eco-Escolas preenchendo posteriormente também na plataforma a informação solicitada relativamente ao trilho:
– tema do trilho (mar ou floresta)
– tipo de trilho (circular ou linear)
– dimensão do percurso (em metros ou kilometros)
– temas dos postos/estações
– memória descritiva
– autores
Depois de concluído deverá ser colocado online na plataforma – até 15 de maio – o link do trilho na aplicação Wikilock.
Os melhores trilhos serão distinguidos com um prémio simbólico.
Design thinking na educação
O design thinking consiste em quatro elementos-chave: Definir o problema, criar e considerar várias opções, refinar as direções selecionadas e executar o melhor plano de ação.
Na educação, o design thinking permite que os alunos percebam que podem criar seus próprios futuros, emprestando estruturas de outras áreas, o que lhes permite projetar sua própria participação e experiências.